A acção de sensibilização foi um projecto desenvolvido, pelos alunos de ambas as turmas, na aula de Área der Integração e contou com a colaboração preciosa da psicóloga Ana e de outros professores das turmas; foram vários os ensaios realizados onde a partilha e troca de ideias e de experiências foram importantes para a concretização da marcha. De referir o empenho dos alunos em participar e sensibilizar as pessoas para o elevado número de pessoas que sofrem em silêncio, onde a tristeza e a infelicidade substituem a alegria e felicidade merecidas por todo o ser humano.
A marcha, propriamente dita, consistia na encenação de um funeral, onde os agressores e as vítimas de violência doméstica, marchavam em silêncio e cada um fazia uma reflexão pessoal sobre o porquê das suas existências…quando chegavam à feira a encenação passava pela tentativa do agressor violentar a vítima, seguido de um sentimento de culpa e de arrependimento, que o levava a comprar flores e revelar à vítima de violência doméstica o quanto estava arrependido dos momentos tristes e de sofrimento que lhe tinham vivido. Terminavam abraçados, apagando as mágoas e feridas de um passado ainda presente e com a esperança de que iriam recuperar o tempo perdido em discussões e numa tortura que deixa sempre marcas, não apenas físicas mas também psicológicas. Todos os participantes levavam cartazes que colaram às suas roupas, com frases apelativas à problemática em, questão e panfletos que faziam referência à problemática em si, e a alguns contactos de associações, como a APAV) que poderiam ajudar todos os que vivem esse “inferno” que é a violência doméstica.
Apesar de o Inverno não ter dados tréguas, os carrazedenses compreenderam a mensagem e calorosamente apoiaram – nos proferindo frases encorajadoras e positivas sobre a nossa actividade. Foi uma acção empreendedora e muito positiva para os participantes e espectadores.
Os Ensaios…


A Marcha propriamente dita…



Os cartazes



Os preparativos...



O pedido de desculpa
