quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Nas bibliotecas não existe Black Fridays

 As nossas bibliotecas sempre disponíveis para todos. Tudo de graça, todos os dias!



Daí que aconteçam leituras:







Daí que aconteçam trabalhos:

 



Turma sem Juízo

 A partir do  poema "Abecedário sem Juízo" de Luísa Ducla Soares, o aluno João Pereira do 8.ºA, em contexto do apoio psicopedagógico, realizou um poema que dedicou à turma, seguindo o modelo trabalhado anteriormente na aula de Português.


A ilustração ficou a cargo do Tiago, da Débora e da Caetana do 6.ºA

"A Morte Madrinha" ilustrada pelo Tiago Antunes

Nas aulas de Português do 6.º ano, tem-se vindo a abordar o conto tradicional. Leram o seguinte conto:

A Morte Madrinha

    Houve um pobre homem que tinha doze filhos e precisava trabalhar, dia e noite, para dar-lhes apenas um bocado de pão.

    Quando nasceu o décimo terceiro, ele não sabia realmente o que fazer e, na sua aflição, saiu para a estrada a fim de convidar o primeiro que aparecesse para servir-lhe de padrinho. A primeira pessoa que encontrou foi o bom Deus. O bom Deus, que já sabia o que lhe pesava no coração, disse-lhe:

    - Pobre homem, causas-me dó; vou batizar teu filho, cuidarei dele e o tornarei feliz neste mundo.

    - Quem és? - perguntou o homem.

    - Sou o bom Deus.

    - Então não te quero para meu compadre, - disse o homem, - tu dás aos ricos e deixas os pobres passando fome.

    Isso dizia o pobre homem, porque não sabia que sabiamente Deus distribui riqueza e pobreza. Deixou o Senhor e foi mais para diante. Então, aproximou-se-lhe o Diabo dizendo:

    - Que procuras? Se me aceitas para padrinho de teu filho, dar-lhe-ei ouro às carradas e todos os deleites do mundo.

    O homem perguntou:

    - Quem és tu?

    - Sou o Diabo.

    - Então não te quero para meu compadre, - disse o homem, - tu enganas os homens e os induzes à tentação.

    Continuou andando e logo, com as pernas ressequidas, veio-lhe ao encontro a Morte, dizendo:

    - Aceita-me como tua comadre.

    - Quem és? - perguntou-lhe o homem.

    - Sou a Morte, que todos iguala.

    Então, o homem disse:

    - Tu és a indicada, porque levas tanto o rico como o pobre sem distinção; serás pois a minha comadre.

    A Morte respondeu:

    - Tornarei teu filho rico e célebre; quem me tem por amiga, tem o sucesso garantido.

    - Domingo próximo será o batizado, - disse o homem; - sê pontual.
A Morte compareceu, pontualmente, conforme havia prometido e portou-se como uma madrinha às direitas.

    Quando o afilhado se tornou adulto, apareceu-lhe um belo dia a madrinha, convidando-o a segui-la. Conduziu-o à floresta e, mostrando-lhe uma erva que lá crescia, disse-lhe:

      - Aqui tens teu presente de batizado. Vou fazer de ti um médico famoso. Quando fores chamado a atender algum enfermo, eu estarei todas as vezes lá; se me vires à cabeceira do doente podes declarar, francamente, que o curarás; dá-lhe depois um pouco dessa erva e ele ficará bom. Mas, se me vires aos pés da cama, ele    pertence-me e tu tens de dizer que qualquer remédio é inútil, que nenhum médico deste mundo o salvará. Livra-te, porém, de usar a erva contra minha vontade: poderás arrepender-te!
    O jovem tornou-se o médico mais famoso do mundo. Bastava-lhe olhar para o doente e já sabia se ficaria bom ou se morreria. Assim falavam dele e o povo acorria de toda parte para que atendesse os doentes, e pagavam-lhe tão bem que logo enriqueceu.

    Aconteceu que, tendo adoecido o rei, chamaram o médico para saber se era possível curá-lo. Quando o médico se aproximou do leito, viu a Morte aos pés da cama; não havia erva alguma capaz de salvar aquele doente. "Ah, se pudesse, uma vez ao menos lograr a Morte! - pensou ele, - certamente se zangará, mas sou seu afilhado, por esta vez fechará os olhos! Vou arriscar!

    Pegou o doente e virou-o na cama, de modo que a Morte ficou do lado da cabeça. Depois deu-lhe a erva e o rei melhorou e logo ficou completamente bom. A Morto, porém, foi à casa do médico, zangada, e, com expressão sombria, ameaçou-o com o dedo, dizendo:
    - Tu me lograste; por esta vez deixo passar porque és meu afilhado, mas, se ousares mais uma vez, agarro-te pela gola do casaco e levo-te comigo, ouviste?
    Decorrido algum tempo, adoeceu gravemente a princesa. Era filha única do rei e este chorava dia e noite até ficar cego; fez anunciar que quem a curasse casaria com ela e herdaria a coroa. O médico foi ver a doente e, lá chegando, viu a Morte aos pés da sua cama. Deveria ter-se lembrado da ameaça da madrinha, mas a grande beleza da filha do rei e a felicidade de tornar-se seu esposo o deslumbraram de tal maneira que não pensou em mais nada. Nem sequer via a Morte lançando-lhe olhares furibundos, erguendo a mão e ameaçando-o com o punho fechado, nada via. Ergueu a doente e deitou-a com a cabeça para o lado dos pés; depois deu-lhe a erva e logo as faces se lhe tingiram do mais belo rosado e recuperou a vida. Vendo-se defraudada pela segunda vez, a Morte, a grandes passos, foi ter com o médico, dizendo-lhe:

    - Está tudo acabado para ti, agora é a tua vez.

    E, com sua mão gélida, agarrou-o tão duramente que ele não pôde resistir-lhe e foi conduzido a uma caverna subterrânea. Lá, viu milhares e milhares de círios enfileirados, ardendo: alguns grandes, outros médios, outros pequenos. A cada instante apagavam-se alguns, acendiam-se outros, de maneira que as chamas pareciam saltitar aqui e acolá num contínuo revezamento.
    - Vês - disse a Morte, são as vidas dos homens: os mais altos pertencem às crianças, os médios aos casados e adultos e os pequenos aos velhos. Mas às vezes também as crianças e os jovens têm apenas um pequeno círio.
    - Deixa-me ver o meu, - disse o médico, esperando que estivesse ainda bastante grande. A Morte indicou-lhe um toquinho bruxuleante, que ameaçava apagar-se e disse:

    - Olha, aqui está ele.

    - Ah, querida madrinha, - disse o médico apavorado, - acende-me outro! Faze-o por mim que sou teu afilhado, a fim de que possa gozar a vida. tornar-me rei e casar-me com a linda princesa!

    - Não posso, - disse a Morte - é preciso que se apague um círio antes de acender outro.

    - Põe, então, o velho sobre um novo para que continue a arder mesmo depois de acabado o primeiro, - suplicou o médico.

    A Morte fingiu atender o seu pedido e apanhou um círio grande e novo; mas, querendo vingar-se, fez que juntava um ao outro e, propositalmente, atrapalhou-se; o toquinho caiu-lhe das mãos e apagou-se. No mesmo instante, o médico tombou morto: ele também caíra nas garras da Morte.

 Após a leitura do conto "A Morte Madrinha", o Tiago Antunes do 6.ºB ilustrou o conto de uma forma brilhante.

Vale a pena espreitar:






sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Troca de marcadores de livros com a Hungria

Também os alunos do 6.ºA e do 6.ºB participaram no projeto de Troca de Marcadores iniciado no Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Estas turmas têm como parceira duas turmas de uma escola da Hungria.




Troca de marcadores de livros com a Eslovénia

Os alunos do 2.º ano realizaram marcadores de livros para oferecer aos alunos de uma escola da Eslovénia. Brevemente, também estes alunos irão receber marcadores da escola parceira.











quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Troca de marcadores de livros com a Croácia

 Já se encontram prontos os marcadores de livros que seguirão para a Croácia. Os alunos ficaram também a conhecer melhor aquele país através de algumas pesquisas. 

O 5.ºA realizou um lindo painel na sala de aula (com o apoio do Clube Europeu) com informações alusivas ao nosso parceiro nesta iniciativa e também expuseram os seus marcadores.


Vem viver Uma Aventura!

Vem viver uma Aventura Literária!


 Na biblioteca da EB1, estão expostos os livros da biblioteca que podes escolher para participares no concurso. Também podes conhecer as turmas vencedoras no ano passado, na modalidade de texto original.

Conhece as modalidades em que te podes inscrever.

Regulamento


domingo, 15 de novembro de 2020

Concurso Faça lá um poema 2021


O Plano Nacional de Leitura 2017-2027 (PNL2027) e os CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT), com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, celebram o Dia Mundial da Poesia, convidando à participação no Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, cujas candidaturas estão abertas até 31 de dezembro de 2020.

Este concurso é dirigido aos alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário das escolas públicas e privadas do continente e ilhas.


Sabe mais aqui no regulamento


Reviver o S. Martinho

O nosso agrupamento reviveu as tradições do S. Martinho com leituras, criação de textos e elaboração de trabalhos na área da expressão plástica pelos alunos e docentes da EB1. Esses trabalhos foram colocados na árvore de exposições, perto da biblioteca e bem perto do painel das estações do ano.

A árvore foi sendo enriquecida com os trabalhos de todas as turmas do pré-escolar e do 1.º ciclo. Agora, todos podemos apreciar os lindos trabalhos!









sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Concurso Miúdos a Votos - 5.ª edição

 

Objetivos


1. Envolver os alunos em processos democráticos de decisão
2. Promover a participação dos alunos na promoção dos livros e da leitura

Descrição
A Rede de Bibliotecas Escolares e a revista VISÃO Júnior organizam anualmente a eleição na qual é dada a possibilidade às crianças e jovens de todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real. Esta iniciativa constitui um exercício ímpar de cidadania, valorizando a responsabilidade do ato de votar. Tem também vindo a evidenciar-se a importância desta ação na promoção da leitura, realizada entre pares, a partir das suas escolhas.


Destinatários Alunos do 1.º ao 12.º ano, de todas as escolas que que tenham o Português como primeira língua.

Parceiros


Atualização

A partir do dia 2 de novembro e até às 23:59 do dia 30 de novembro, os alunos são convidados a nomear o seu livro preferido através deste formulário.

De acordo com o regulamento, cada aluno só pode fazer uma nomeação. Os livros mais nomeados em cada ciclo serão aqueles que constituirão o respetivo boletim de voto no dia das eleições.

Como um dos objetivos principais desta iniciativa é a promoção do livro e da leitura, pretende-se diversificar as possibilidades de escolhas dos alunos. Assim, a partir dos títulos mais votados na última edição dos ‘Miúdos a Votos’, o PNL2027 escolheu outros títulos que podem interessar aos leitores, e que podem ser consultados aqui>>.





Mapa interativo com as atividades desenvolvidas durante o MIBE

Durante o mês de outubro, a RBE recolheu amostras de iniciativas desenvolvidas pelas bibliotecas escolares no âmbito do MIBE

O contributo das bibliotecas que responderam ao desafio é agora divulgado através de um mapa interativo, que não esgota toda a atividade desenvolvida, mas permite uma visão da diversidade de iniciativas levadas a cabo.
O nosso agrupamento está presente.

Descubram-nos!



segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Concurso Nacional de Leitura - 14.ª edição - 2020-21

 


Esta iniciativa é desenvolvido ao longo de quatro fases consecutivas:

Fase Escolar / Municipal  – Engloba as provas nas escolas/agrupamentos e nos municípios.

O 1.º momento é da responsabilidade das escolas/agrupamentos do Continente e dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, bem como do Camões, IP e da DGAE/DSEEPE, nas escolas portuguesas e da Rede de Ensino Português no estrangeiro que aderirem a esta iniciativa.

O 2.º momento traduz-se pela realização de provas organizadas pelas Bibliotecas Municipais, dirigidas aos alunos vencedores do momento anterior.

Fase Intermunicipal  – Esta fase congrega os vencedores selecionados em cada um dos municípios para a realização de provas nas Comunidades Intermunicipais ou Áreas Metropolitanas, a decorrer nestas datas. O nosso agrupamento iá participar nesta fase no nosso concelho - Carrazeda de Ansiães.

Fase Nacional  – conta com a participação de todos os parceiros e é constituída por uma prova que apurará cinco finalistas em cada nível de ensino, os quais serão, na cerimónia final, ordenados em função da avaliação de um júri nacional, a constituir para o efeito. Esta fase conta com a parceria e apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

A participação no concurso está aberta às escolas do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM), das redes pública e privada que a ele aderirem, através da inscrição de alunos de todos os ciclos de ensino – 1.º ciclo / 2.º ciclo / 3.º ciclo / ensino secundário. 

Calendarização

 

07/10: 19 /10: Inscrição no CNL pelas escolas

26/10: Publicação da lista de escolas inscritas

Até 29/10: Divulgação da lista das obras para a fase intermunicipal

29/10 – 22/02: Fase escolar/municipal

23/02 – 24/02: Registo das obras lidas e alunos apurados para a fase seguinte

08/03 – 26/04: Fase intermunicipal

27/04 – 30/04: Registo das obras lidas e alunos apurados para a fase seguinte

Até 07/05: Publicação das obras lidas e alunos apurados para a fase seguinte

19/05: Prova escrita de pré-seleção online

05/06: Final nacional


Para mais informações, contacta os teus professores de Português ou a professora bibliotecária.


Leituras Centenárias -A Maior Flor do Mundo

No dia 16 de novembro a biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães, realizou a iniciativa "Leituras Centenár...