Literacias da Informação e Comunicação - Parte 1

 As literacias da Informação e Comunicação (LIC) são fundamentais na nova era da sociedade da informação e do conhecimento. As literacias estão associadas ou relacionadas com as habilidades ou a capacidade de executar/compreender/ saber de um individuo acerca de uma determinada matéria. A informação é muito importante pois é através da informação que acedemos ao conhecimento e ao saber. As LIC estão relacionadas com a capacidade de saber usar, tratar, pesquisar e seleccionar a informação, extraindo dela o conhecimento de que se necessita. Não se trata apenas de localizar a informação o que já é muito importante, as LIC estão também relacionadas com o uso crítico que se faz da informação e isso pressupõe uma análise à qualidade da informação. Por outro lado, são igualmente importantes, aspectos relacionados com as questões éticas e legais, acerca do que fazer com a informação, bem como de onde vêm e quais são as fontes utilizadas para retirar a informação. Nesse domínio deve-se ter em conta aspectos legais relacionados com os direitos de autor, a protecção de dados e outros normativos legais e éticos. Alguém que está bem preparado e possui competências relacionadas com as literacias da informação é alguém que sabe pesquisar, avaliar e seleccionar as fontes de informação, sabe utilizar a informação de acordo com os normativos legais, e é capaz de seleccionar e escolher a informação de que necessita, ao mesmo tempo que reflecte se a informação que encontrou é ou não a informação que procurava. A biblioteca escolar assume-se como lugar privilegiado de acesso a recursos diversificados e de desenvolvimento desta literacia e o Professor Bibliotecário está presente para ajudar, apoiar e incentivar a utilização critica das LIC.

 

 

 

Literacia Da informação. (s.d.). Aprender-digital-RBE. https://aprender-digital8.webnode.pt/literacia-da-informacao/

466 - Literacia Da informação. (s.d.). Blogue RBE. https://blogue.rbe.mec.pt/466-literacia-da-informacao-1768806

 

 

 

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares - 2020/21

Este ano lectivo à semelhança de outros, comemora-se mais um Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE). Este evento, pretende chamar a atenção para o papel fulcral que as bibliotecas escolares assumem na vida das escolas. De facto as bibliotecas escolares são chamadas a desempenhar um papel muito importante na promoção da leitura e do livro, na dinamização de actividades curriculares e extracurriculares, na promoção das literacias digitais e da informação, no desenvolvimento de projectos e parecerias com a comunidade local, no apoio ao currículo e aprofundamento do conhecimento, na promoção da cidadania e da cultura, no serviço de curadoria de conteúdos digitais e empréstimo domiciliário de livros, etc. Comemorar este mês significa projectar o papel da Biblioteca escolar no lugar que ela merece pelo papel e importância que deve ter.

 

 

O tema do MIBE este ano é ““Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo”, de facto quem nunca na sua infância, adolescência e também noutras fases da vida, ouviu falar de conto de fadas e contos que “os mais antigos” contavam? Este ano lectivo a Biblioteca Escolar pretende conhecer os gostos da comunidade escolar e desta forma relembrar aqueles contos eternos que de certa forma fizeram as maravilhas do nosso imaginário colectivo.   

 

Mês Internacional Da Biblioteca escolar (MIBE). (s.d.). RBE: Rede de Bibliotecas Escolares. https://www.rbe.mec.pt/np4/MIBE.html

 

 

CDU - Classifcação Decimal Universal - Parte 2

A CDU apresenta-se em dois volumes parte 1- tabela sistemática e parte 2- índice alfabético.  A tabela sistemática, por sua vez, subdivide-se em outras duas: a tabela principal e as tabelas auxiliares, as quais exemplificam os elementos enumerativos e analítico-sintéticos em todas as classes da CDU. A tabela principal contém todo o conhecimento humano, agrupado em 10 classes. Essas 10 classes, que constituem a tabela principal são identificadas por notação primária, constituída por 9 classes especificas e 1 geral. A subdivisão das classes especifica, como já foi referido, especifica ainda mais o asssunto/temática e as tabelas auxiliares detalham ainda mais a informação. A classe 4 está vazia uma vez que os conteúdos iniciais dessa classe Filologia e Linguística, passou a pertencer à classe 8.  A classificação é fundamental, pois é a partir desta que se organiza de forma lógica a informação presente nos vários suportes de armazenamento. Uma boa classificação permite saber onde está a informação e permite ainda organizá-la de forma lógica para ser mais fácil, a sua recuperação. A CDU está normalmente presente, por exemplo, na lombada dos livros, saber ler a “CDU”, significa compreender o assunto ou assuntos abordados nesses livros. A CDU não dispensa, no entanto, o desconhecimento de aspetos básicos e complementares ao próprio livro e igualmente importantes como são o título, o nome do(s) autor(es), a editora ou no caso de obras traduzidas o/a tradutor/a.

A Biblioteca do Agrupamento de Escola de Carrazeda de Ansiães, no presente ano letivo através do seu novo professor bibliotecário Vítor Meireles, considera muito importante que os alunos e no fundo toda a comunidade escolar, esteja alertada e sensibilizada para esta temática. O conhecimento da organização da informação numa biblioteca é o ponto de partida para ir de encontro e recuperar a informação que se pretende, sempre em busca do saber e do conhecimento.

 

 

Bibliografia/Webgrafia:

Classificação decimal universal – Wikipedia, a enciclopédia livre. (20-06-2005) Wikipédia, a enciclopédia livre. Recuperado em 28 de setembro de 2021, de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_decimal_universal

(s.d.). Brapci - Base de Dados em Ciência da Informação. https://brapci.inf.br/index.php/res/download/98810

 

 

 

 

 

 

 

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CDU - Classifcação Decimal Universal - Parte 1

A classificação decimal universal (CDU) é um sistema de classificação de documentos, desenvolvido no final do sec. XIX, pelos bibliógrafos Belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine. Classificar significa dividir ou reunir elementos em grupos, de acordo com assuntos ou características comuns ou incomuns, analisando diferenças e semelhanças entre si. Como a biblioteca é ou deverá ser um repositório de conhecimento, abordando uma enormidade de temáticas e assuntos, faz todo o sentido que a classificação considere esse facto. Por isso a classificação deve ser abrangente, o que exige que a mesma corresponda à vastidão de temáticas e por outo lado às particularidades e especificidades de determinados assuntos, em áreas especificas do saber e do conhecimento. A CDU teve a sua origem a partir da CDD (Classificação Decimal de Dewey). Dewey era um matemático que teve o “condão” de inovar e melhorar o sistema de classificação, resumindo todo o conhecimento humano em cerca de 1000 classes. Paul Otlet e Henri la Fontaine, reconheceram no sistema de Dewey de classificação enormes potencialidades, ao ponto de “resumirem e organizarem a complexidade de todo o conhecimento humano”, através de números. Quanto mais números e combinações destes utilizarmos, mais especifica e detalhada é a informação. A CDU permite organizar a informação por assuntos e esse especto facilita a localização e posteriormente a recuperação física do documento. As classes numéricas identificam o assunto geral e as subclasses dentro da mesma classe, especificam ainda mais esse assunto. Através de uma análise ao documento é possível identificar assuntos/temáticas e conceitos, que podem ser classificados genericamente, segundo a CDU, através de números (classes). É possível subdividir e especificar ainda mais esses assuntos, através de uma subdivisão de conceitos relacionados (subclasses), e ainda é possível, através de uma análise “mais fina” atribuir auxiliares, por forma a detalhar ainda mais essa informação, o que torna porventura mais exigente e complexo o trabalho dos bibliotecários.

 

 

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